Era seu nome Pedro, tão trágico Pedro

Era seu nome Pedro, tão trágico Pedro
nos dedos da vida, na sociedade do povo.
Pedro, tão trágico Pedro, velho e novo
no seu eremitério de poemas, sombra de cedro.
Pétalas de rosa das suas mãos se perdiam
quando a noite galgava o cais do pecado
Pedro, tão trágico Pedro, essa tua chaga do lado
te pergunta no rosto que rosas seriam…
No segredo do tempo te bailavam os dias
e a morte te espreitava ao espelho,
Pedro, tão trágico Pedro…